Fim de semana

Vocês imaginam um fim de semana mágico...
Sexta feira foi um dia muito ruim... Rodeado de coisas chatas...
Já no sábado foi muito agradável, amigas muito especiais, me acompanharam o dia inteiro... Conversamos tanto como nunca tinha conversado me senti bem ao lado delas, foi muito bom.
Lembramos de momentos bons e ruins recordamos historias antigas e vivemos aquele momento foi muito bom...
Mais tarde saímos e a melhor coisa aconteceu em quanto estávamos lá nos divertindo, perto da minha casa... foi a surpresa da minha vida à presença dele, radiei me senti uma criança em um parque de diversão ao rodar nos cavalinhos mágicos do carrossel.
Curti cada segundinho que pude estar na presença dele, senti-me feliz como jamais tinha me sentido, meus olhos brilhavam, minha mente não sabia o que fazer e não consegui transmitir nenhuma reação. Até que saímos para deixar um casal de amigos nosso em casa, na volta foi como um filme só nos dois no principio o silencio, depois eu soltei “ Você quer casar comigo?”(ai Deus, o que fiz, mais falei ) e ele me olhou e perguntou você ta falando serio? E eu claro que estou... E o silencio novamente voltou...
Decidimos conversar depois que fossemos embora. E eu ansiosa esperando os minutos passarem. Naquele momento senti uma saudade e me recordei de um trecho de um texto de Martha Medeiros :

“Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.”

Nossa o que mais poderia dizer, só me recordo do nascer do sol, e quando começou a ficar claro e meu coração já se apertando em pensar que mas uma vez a saudade seria a única coisa que sobraria daquilo tudo.
Não quero lembrar dos anos e tempo em que estivemos juntos...Hoje só quero lembrar das ultimas horas que pode estar com ele, do lado sentindo sua presença mesmo sabendo que no fim de tudo ele iria embora e nunca mais será o que eu tanto queria.
Foi tão gostoso e ao mesmo tempo tão doloroso.
As vezes eu penso, é melhor nem pensar, o que passou... passou nada vai mudar. É como o cristal que se quebra, eu colaria os cristais novamente, mas não brilharia como antes, pois tudo, tudo acabou.

OBS: Me sinto como uma menina de 12 anos com seus amores platônicos.